Urgente:Morre a jornalista Glória Maria, ícone da TV Globo

A jornalista e apresentadora Glória Maria morreu nesta 5ª feira (2.fev.2023) no Rio de Janeiro (RJ), aos 73 anos. A causa da morte não foi informada. 


Glória lutava contra uma metástase no cérebro após ser diagnosticada com um câncer de pulmão em 2019. Estava internada desde o início do ano em um hospital da Zona Sul do Rio. 

Em nota, a TV Globo informou que a jornalista havia iniciado “uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias”.
“Glória marcou a sua carreira como uma das mais talentosas profissionais do jornalismo brasileiro, deixando um legado de realizações, exemplos e pioneirismos para a Globo e seus profissionais”, disse a emissora

No início de 2022, ela recebeu alta médica depois de ficar 3 dias internada por complicações da covid-19. Os médicos precisaram usar um dreno no pulmão para tratar a infecção

A jornalista esteve afastada do programa “Globo Repórter” para se isolar durante a pandemia e tratar a doença. Em maio de 2021, quando tomou a 2ª dose da vacina contra a covid-19, postou um registro do momento comemorando que poderia voltar aos estúdios do programa, onde não entrava há quase 2 anos. 


Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro (RJ), filha de um alfaiate e uma dona de casa. Formou-se em jornalismo pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio).

A jornalista Glória Maria morreu essa manhã. Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia, e metástase no cérebro, tratada cirurgicamente, inicialmente também com êxito. Em meados do ano passado, a jornalista iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias. Glória marcou a sua carreira como uma das mais talentosas profissionais do jornalismo brasileiro, deixando um legado de realizações, exemplos e pioneirismos para a Globo e seus profissionais. Glória deixa duas filhas, Laura e Maria.

O problema de saúde foi descoberto após a jornalista se sentir mal e realizar uma ressonância magnética. À época, ela foi submetida a uma cirurgia de emergência para a retirada de uma “lesão expansiva cerebral”, no Hospital Copa Star, Rio de Janeiro. O tumor foi “removido totalmente” e a jornalista voltou para casa dias depois.

Filha de um alfaiate e uma dona de casa, Glória Maria nunca revelou sua idade ao público.

Ela começou sua carreira na Globo como rádio-escuta em 1970, e foi a primeira repórter a entrar ao vivo em cores no Jornal Nacional. Mais de 30 anos depois, participou da primeira transmissão em HD da TV brasileira, em 2007.

Em 1971, fez sua estreia na televisão cobrindo o desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Na Globo, Glória Maria passou pelos mais diversos jornais da Globo, fazendo história no Fantástico, onde esteve por mais de vinte anos, entre repórter e apresentadora.

Glória Maria apresentou a revista eletrônica entre 1998 e 2007, ao lado de Pedro Bial e Zeca Camargo. Seu trabalho mais recente foi no Globo Repórter, que dividia com Sandra Annenberg.

Na carreira, ficou marcada por grandes entrevistas e por viagens explorando os mais diferentes locais e culturas do mundo. Glória Maria viajou para mais de 100 países.

O mistério da idade

Em entrevista ao jornalista Leo Dias, Glória Maria afirmou que nasceu em 1959 — portanto, teria 63 anos. A informação bateria com uma busca feita por Splash junto ao TSE, que mostrou o título de eleitor da profissional como tendo 15/08/1959 como data de nascimento e local de votação no Rio de Janeiro.

No entanto, a data guarda algumas incoerências. Isso significaria que Glória Maria teria começado na Globo com 11 anos e estreado na TV com 12 anos. A Globo, ao comunicar a morte da jornalista, atribuiu uma idade 10 anos maior, colocando 73 anos como idade de morte.

Como repórter, Glória Maria cobriu guerras, grandes eventos esportivos, shows e momentos políticos históricos. Esteve na Guerra das Malvinas, em cobertura de atos terroristas no Peru, na Olimpíada de Atlanta, em 1996, e na Copa do Mundo da França, em 1998.

Viajou por mais de 100 países, de diversos continentes. Contou a história e as vivências de nações tão distantes quanto Brunei e Jamaica, China e Nigéria. Em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, em março do ano passado, disse que sonhava em conhecer Marte para uma reportagem de despedida da sua carreira.

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