Com visual à la “Camarada Washington”, personagem eternizado por Chico Anysio, Matias Marinho reaparece no cenário político, agora tentando posar de fiscal da moralidade pública, após ter sido acusado de lesão corporal contra sua ex-esposa (veja aqui).
Agora, tenta surfar na velha polêmica da interminável obra da “Tondela”, mas esquece, ou finge esquecer, que esse imbróglio se arrasta desde a gestão de seu ex-chefe, Luís Fernando, que, mesmo ocupando por três vezes o cargo de prefeito, nada fez pelo mesmo local. E Matias, à época secretário de Comunicação e jornalista, manteve-se em silêncio absoluto.
Durante o mandato de Luís Fernando, Matias adotou a tática do “faz de conta que não viu”. Os problemas crônicos da cidade, amplamente denunciados, eram ignorados. As promessas de campanha? Viraram poeira no palanque. Em vez de resolver os problemas, Luís Fernando preferiu maquiá-los e, não bastasse isso, renunciou duas vezes ao cargo, deixando a cidade à deriva. E Matias? Silêncio sepulcral.
O mesmo apagão seletivo se viu na obra do estádio Dário Santos: promessas, ordens de serviço e até solenidades de inauguração, nada deu certo. E adivinhe quem ficou caladinho na época? Exatamente, Matias.
E agora, uma pergunta que continua ecoando sem resposta: por que Matias Marinho não se manifesta sobre o caos instalado na saúde estadual, comandada por Tiago Fernandes, outro ex-secretário de Luís Fernando? O silêncio é ensurdecedor. Coincidência? Ou mais um caso de conveniência política?